O estilo preppy voltou ao radar da moda em 2025 e está entre as tendências mais buscadas do ano. De inspiração clássica, ele nasce da elegância discreta e bem cuidada de uniformes escolares americanos e ganha novas interpretações a cada década.
Hoje, a estética aparece nas passarelas, nas redes sociais e no street style, com propostas que unem tradição e frescor. Mais do que um simples retorno, o preppy mostra como a moda pode ressignificar códigos históricos para conversar com diferentes gerações.
Afinal, o que é estilo preppy?

O estilo preppy é uma estética inspirada nos uniformes das escolas preparatórias da elite americana do início do século XX. Ele se caracteriza por peças bem cortadas e atemporais, como camisas sociais, blazers, cardigãs, polos, saias plissadas e mocassins. A proposta é transmitir sofisticação e cuidado visual de forma natural, associando elegância a um estilo de vida clássico. Apesar de suas raízes tradicionais, o preppy evoluiu ao longo das décadas e hoje é reinterpretado com mais liberdade, misturando elementos modernos e trazendo frescor a um visual que já foi considerado rígido.
O retorno do preppy e o que os dados revelam sobre a tendência

O estilo preppy está vivendo um dos seus maiores momentos de destaque. Segundo relatório recente do Pinterest, as buscas por termos como “women’s preppy outfits”, “preppy vibes” e “new preppy style” tiveram crescimentos impressionantes, chegando à casa dos milhares por cento.
Esse interesse repentino não é aleatório. Em um cenário em que a moda revisita constantemente estéticas ligadas à tradição, ao conforto e ao desejo de sofisticação acessível, o preppy surge como uma resposta natural. Mais do que uma simples estética, o preppy representa um estilo de vida. Ele sempre esteve ligado a valores de tradição, excelência e exclusividade. Entretanto, a forma como essa herança é traduzida muda a cada década.
Hoje, vemos uma interpretação menos rígida e mais criativa, especialmente nas mãos da Geração Z. Esse público, responsável por grande parte do movimento de buscas em plataformas digitais, não apenas consome tendências, mas também as reinventa. Além disso, desfiles recentes reforçam esse retorno. Marcas icônicas como Ralph Lauren, Lacoste e Tommy Hilfiger revisitaram seus clássicos, enquanto grifes de luxo como Prada, Miu Miu e estilistas independentes reinterpretaram o preppy com novas proporções e códigos visuais. O resultado é uma tendência que une tradição e inovação, e que dialoga com diferentes públicos de forma democrática.
A origem e a evolução do estilo preppy

Para entender a força atual do preppy hoje, é essencial olhar para suas origens. O termo vem de prep school, referência às escolas preparatórias frequentadas pela elite americana. Uniformes bem cuidados, blazers estruturados, camisas de botão impecáveis, suéteres de tricô, saias plissadas e loafers compunham o guarda-roupa de estudantes que circulavam entre instituições prestigiadas, esportes de elite e encontros em country clubs.
Mais do que roupas, esse visual transmitia status social. Isso porque o preppy representava pertencimento a uma classe específica, reforçando a imagem de disciplina e sofisticação. A Ralph Lauren soube transformar esse universo em narrativa aspiracional desde a década de 1970, quando consolidou a Polo como símbolo definitivo do estilo. Outras marcas, como J.Crew e Lacoste, também desempenharam papel central na difusão do preppy pelo mundo.
Entretanto, o preppy nunca foi estático. Nos anos 1990, conquistou espaço na cultura pop, especialmente no movimento hip hop, que apropriou códigos desse estilo de maneira ousada. Já no início dos anos 2000, a era Y2K misturou elementos preppy com streetwear, gerando uma estética híbrida que conquistou séries icônicas como Gossip Girl. Dessa forma, um estilo originalmente fechado e elitista se tornou cada vez mais inclusivo, adaptando-se aos códigos de diferentes gerações.
O preppy de hoje: versátil, cool e plural

O renascimento atual do estilo preppy traz uma proposta mais livre e criativa. Ao contrário do passado, quando os códigos eram rígidos e associados a um grupo social restrito, agora o preppy se abre para a experimentação. É possível misturar referências históricas com elementos contemporâneos, flertar com o grunge ou adotar sobreposições ousadas.
Gen Z é a grande responsável por essa nova abordagem. Em plataformas como TikTok, jovens recriam combinações que unem polos clássicas a blazers oversized, minissaias a loafers com meias brancas, ou suéteres de tricô a calças jeans de corte reto. A lógica é clara: o preppy não precisa mais estar preso ao imaginário de um country club, mas pode ser ressignificado com autenticidade e atitude.
Marcas perceberam esse movimento e se adaptaram. A Ralph Lauren, por exemplo, criou um projeto inovador. A grife comprou, autenticou e hoje revende peças vintage de sua própria história, ao mesmo tempo em que relançou itens icônicos em novas versões. Hoje, cerca de 70% do mix da Polo Ralph Lauren é centrado em ícones preppy. Essa estratégia conecta a marca à nostalgia dos consumidores e reforça sua relevância diante de um público que valoriza consumo consciente.
Ao mesmo tempo, a Miu Miu desempenha papel essencial no revival do preppy com uma abordagem jovem e irreverente. A marca italiana, conhecida por seu DNA ousado e fresh, transforma peças clássicas em objetos de desejo contemporâneos. Minissaias combinadas a meias, blusas de gola estruturada com acessórios chamativos e polos reinterpretadas ganham protagonismo, mantendo a elegância característica do preppy, mas com atitude disruptiva.
Assim, cada peça deixa de ser apenas roupa e se torna um símbolo de estilo, capaz de dialogar tanto com fãs de luxo quanto com jovens interessados em reinterpretar códigos históricos de forma moderna.
Como usar o estilo preppy em 2025

A pergunta que surge é simples: como aplicar o estilo preppy na rotina atual? A resposta passa pela adaptação desses códigos clássicos à realidade contemporânea. Em primeiro lugar, investir em peças atemporais continua sendo essencial. Camisas brancas de algodão, blazers bem cortados, saias plissadas, cardigãs e mocassins são a base de qualquer guarda-roupa preppy.
Contudo, a diferença está no styling. Em vez de se prender a combinações tradicionais, o caminho agora é brincar com contrastes. Uma camisa impecável pode ser usada com calça jeans de modelagem reta e tênis esportivo. Um suéter de tricô pode ganhar frescor quando combinado com saia curta e botas de cano alto. Até mesmo o uso de acessórios se tornou fundamental: cintos marcando a cintura, meias aparentes e bolsas estruturadas ajudam a atualizar a estética.
O segredo está em equilibrar a sofisticação clássica com doses de irreverência. É exatamente esse contraste que garante ao preppy sua longevidade. A estética mantém sua aura de tradição, mas abre espaço para novas interpretações. Com isso, cada pessoa consegue imprimir sua própria identidade no look, seja com um toque de excentricidade ou com um apelo minimalista.
Conclusão
O renascimento do estilo preppy em 2025 mostra que a moda continua a se reinventar sem perder de vista suas referências. Assim, ícones clássicos como blazers, camisas brancas e mocassins seguem relevantes, mas agora aparecem em combinações criativas que dialogam com um público mais diverso.
Essa versatilidade garante a longevidade da tendência e prova que o preppy está longe de ser apenas uma nostalgia: ele se tornou um espaço de experimentação que une tradição, atualidade e identidade pessoal.
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